Os anúncios digitais são uma ótima estratégia para atrair pacientes para o consultório. Os resultados obtidos com a publicidade médica tem atraído mais profissionais a cada dia. O investimento costuma ser significativamente menor do que no marketing tradicional, como outdoors, rádio e TV. Além disso, Google Ads e Facebook Ads permitem criar peças de publicidade direcionadas exclusivamente para o perfil do seu paciente. Com elas, além de escolher a região em que o seu anúncio será exibido, é possível também selecionar o perfil das pessoas que irão ver a sua campanha, como gênero, idade, interesses, entre outras segmentações.
Outra grande vantagem das ferramentas de publicidade médica no meio digital são as métricas. Tratam-se de dados sobre o desempenho das ações. Estes dados permitem saber exatamente como cada anúncio está performando. Assim, a sua equipe pode analisar o que está indo bem e corrigir aquilo que não está trazendo os resultados esperados. Isso ajuda a direcionar melhor os seus recursos, algo praticamente impossível com as mídias tradicionais. Na internet, o ROI (retorno por investimento) das ações de publicidade médica é maior.
Ética na Publicidade Médica
Apesar de todas as vantagens citadas acima, por muito tempo o Conselho Federal de Medicina manteve regras rígidas para a publicidade médica. Somente em setembro de 2023, com a publicação da Resolução CFM nº 2.333/23, médicos vislumbraram a possibilidade de divulgar seus serviços com um pouco mais de liberdade, como explicamos neste post.
Abaixo, listamos algumas orientações que poderão lhe ajudar a realizar a publicidade de seus serviços, da sua clínica ou consultório.
Publicidade Médica e Anúncios Digitais
De acordo com as diretrizes atuais do CFM, muitas ações que antes eram proibidas agora podem ser realizadas. Ainda assim, há necessidade de atenção a alguns pontos:
- Imagens de antes e depois são permitidas, mas sem aplicação de qualquer recurso de manipulação;
- Abordagens sensacionalistas continuam proibidas, em qualquer meio, de redes sociais a entrevistas;
- Nos canais da imprensa, não é permitido divulgar endereço físico ou virtual, assim como anunciar métodos exclusivos ou tentar “angariar clientela”;
- É permitido divulgar preços, formas de pagamento e realizar campanhas promocionais, mas premiações e vendas casadas não;
- Mostrar os recursos utilizados no tratamento é possível, desde que aprovados pela ANVISA e que tenham autorização do CFM;
- Atenção ao mostrar o procedimento sendo realizado: é necessário ter autorização do paciente;
- Para publicidade como pessoa física, é fundamental informar o nome e o CRM, seguidos da palavra “médico”. A especialidade, se houver, vem na sequência e sempre com o RQE.
- Os profissionais que tem pós-graduação, podem anunciar, desde que agreguem a expressão “NÃO ESPECIALISTA” – em caixa alta;
- Para a publicidade de clínicas, hospitais, etc, é obrigatório informar o nome do estabelecimento, o nome do diretor técnico e o CRM. Se for um centro de especialidade, é necessário incluir o RQE do diretor técnico também;
- Realizar ou permitir que seu nome seja incluído em propaganda enganosa, assim como realizar propaganda de medicamentos, insumos médicos, equipamentos e quaisquer alimentos.
Publicidade médica e abordagem informativa
Além das regras éticas, a publicidade médica ainda é vista de forma diferente de qualquer outro segmento. Por mais que se saiba que profissionais, clínicas e demais estabelecimentos de saúde devem ser remunerados por seus serviços, isso ainda é um tabu para muitas pessoas.
Dessa forma, orientamos sempre a utilizar a abordagem informativa. Trata-se do fornecimento de informações com o propósito de esclarecimento e educação. É neste ponto que se fundamenta o Marketing de Conteúdo.
O Marketing de Conteúdo utiliza todas as ferramentas disponíveis para divulgar a imagem do profissional da saúde e posicioná-lo como autoridade na área em que atua. Assim, a publicidade médica vai além de anúncios digitais meramente comerciais.
Com essa metodologia, o caráter “mercantilista” deixa de existir, e é trocado pela disseminação de informações relevantes ao público-alvo.
Como vimos, a publicidade médica vem ganhando espaço e ainda é preciso tomar alguns cuidados para atender às regulamentações do CFM. Aqui na Santé somos especialistas em Marketing Médico. Se quiser ajuda, conte com a gente!
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