Foi sancionada a lei que estabelece a utilização da telemedicina durante a pandemia de COVID-19. Com a liberação, uma das principais mudanças é em relação à teleconsulta.
Ao possibilitar que médicos orientem os pacientes de forma remota, a medida incentiva os pacientes a ficarem em suas casas. Assim, evita deslocamentos até prontos-socorros e consultórios, corroborando com o distanciamento social. Da mesma forma, desafoga os locais de atendimento à saúde.
A mudança exige preparo dos profissionais da saúde. É preciso estar atento às regulamentações e às orientações para a realização de um atendimento seguro. Hoje, vamos falar sobre os pontos mais importantes da teleconsulta. Serão abordados:
- Quais são as novas regulamentações;
- Informações importantes sobre a teleconsulta;
- Como fazer a divulgação do atendimento online nas redes sociais.
Boa leitura!
Regulamentações sobre a Teleconsulta
A Lei 13.989 foi aprovada pelo presidente Jair Bolsonaro com vetos em dois dispositivos: o primeiro que previa a regulamentação da telemedicina pelo CFM e o segundo que validava receitas médicas apresentadas em suporte digital, desde com assinatura eletrônica ou digital do médico.
Dessa forma, a prática da teleconsulta está autorizada em caráter emergencial durante a crise causada pelo coronavírus. A prestação de serviços à distância seguirá padrões normativos e éticos usuais do atendimento presencial. Além disso, pode contemplar o atendimento pré-clínico, de suporte assistencial, de consulta, monitoramento e diagnóstico, por meio de tecnologia da informação e comunicação.
Teleconsulta: informações importantes
As teleconsultas são indicadas para os casos em que não é possível realizar o atendimento presencial e para evitar grandes deslocamentos. Como uma das principais orientações dos órgãos de saúde para o combate ao coronavírus é o distanciamento social, a possibilidade de auxiliar o paciente sem que ele precise sair de casa é uma das principais vantagens da teleconsulta.
Além disso, essa modalidade torna o atendimento de saúde mais ágil. Evita filas desnecessárias e não deixa desamparado o paciente que precisa de acompanhamento profissional.
Para realizar o atendimento, primeiramente é preciso que médico e paciente tenham computador ou celular com internet ativa.
Além disso, é importante que as consultas sejam realizadas em plataformas seguras, que garantam a criptografia de dados enviados pelos pacientes e o armazenamento seguro dessas informações.
Divulgação da Teleconsulta em Redes Sociais
É importante ressaltar que, mesmo com as novas regulamentações, não é permitida a realização de atendimentos via redes sociais. Da mesma forma, deve-se respeitar as regras do CFM em relação à publicidade online e ética. Nós já mostramos aqui no blog como investir na comunicação online de forma ética e responsável.
Porém, a modalidade pode ser divulgada em seus perfis sociais (no Facebook, LinkedIn ou Instagram) e explorada em conteúdos no seu blog. Manter a constância nas estratégias de comunicação online é importante mesmo durante a pandemia.
Para saber como se comunicar nas diferentes plataformas, acesse o post Marketing em Saúde e Covid-19: estratégias de comunicação durante a pandemia. Lá, demos dicas e orientações para que profissionais de saúde possam adaptar os conteúdos online ao período atual.
A teleconsulta não foi aprovada apenas para médicos. Outros profissionais da saúde, como nutricionistas e fisioterapeutas, também podem realizar atendimentos à distância neste momento. Os psicólogos já estavam com o atendimento online regulamentado, e diante do cenário atual o recurso tem sido valioso para profissionais e pacientes. Sempre, claro, seguindo as regulamentações de seus Conselhos e tomando cuidados para que o atendimento preserve a privacidade do paciente.
Se você tem dúvidas sobre a teleconsulta ou assuntos relacionados ao Marketing de Conteúdo na área da Saúde, entre em contato conosco. Nossa equipe pode te ajudar!
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