Sozinho ou com amigos, fazer “selfies” e publicá-las nas redes sociais virou hábito comum. Principalmente com recursos como os stories, que permitem que sejam feitas várias publicações ao longo do dia.
Porém, apesar de ser um sucesso nas contas pessoais, as recomendações em relação às selfies são diferentes para perfis profissionais. O Conselho Federal de Medicina possui deliberações claras sobre o que é vetado ou permitido em redes sociais.
Nesse post, vamos falar sobre selfies em perfis médicos e outras definições do CFM. Boa leitura!
Selfies: o que o Conselho Federal de Medicina estabelece
A Resolução 2126 do Conselho Federal de Medicina proíbe a publicação de selfies em situações de trabalho e de atendimento, bem como que possam caracterizar sensacionalismo, autopromoção ou concorrência desleal. O mesmo se aplica à outras imagens e/ou áudios publicados pelo médico nas redes sociais. O Conselho considera mídias sociais: sites, blogs, Facebook, Twitter, YouTube, WhatsApp e similares.
Assim, apesar do sucesso que uma selfie do pediatra com o recém-nascido, por exemplo, pode fazer, a recomendação é evitar este tipo de exposição. Afinal, pode ser entendida como uma forma de autopromoção.
Além disso, o CFM também define como antiético expor o paciente. Portanto, mesmo que o paciente autorize a publicação de uma foto ou vídeo, as imagens não podem ser publicadas pelo médico em suas redes sociais.
A regulamentação foi criada para proteger a privacidade e o anonimato inerentes ao ato médico, evitando exageros em busca da autopromoção.
Além disso, são vedadas pelo CFM publicações de imagens de “antes e depois” de procedimentos e o uso de adjetivos como “o melhor”, “o mais moderno” e afins.
Marketing Digital e Ética Médica: é possível conciliar
O médico podem usar as redes sociais para compartilhar informações sobre sua área de atuação. Para fazer isso de forma ética e responsável, algumas recomendações devem ser seguidas:
#1 Tenha em mente que as redes sociais são uma extensão do consultório
Ao chegarem ao seu consultório, os pacientes estarão esperando encontrar o que você mostra nas redes sociais. Então lembre-se que, além de estar de acordo com as regulamentações do Conselho, você deve causar a impressão certa.
#2 Priorize a disseminação de conteúdos científicos relevantes e de qualidade
Ao estabelecer a divulgação de conteúdos científicos relevantes aos seguidores como prioridade e fuja daqueles que focam na autopromoção e exaltação. Pense: quais são as dúvidas dos meus pacientes? Como eu posso ajudá-los e como posso fazer isso de um jeito acessível? Além de usar as redes sociais de forma ética, você irá construir uma boa imagem entre seus seguidores/pacientes, que pode ter o seu perfil como referência de fonte de informações seguras acerca da sua especialidade.
#3 Monitore regularmente sua presença online
Fique atento se o que está sendo divulgado sobre você nas redes sociais está atualizado e se as informações são fidedignas. Assim, quando pacientes e outros profissionais encontrarem seu perfil profissional online, vão ter acesso a um conteúdo que está de acordo com quem você é e o que você faz.
#4 Conte com o auxílio de uma agência de marketing especializada em saúde
Contratar uma agência de Marketing especializada em saúde para administrar seus perfis profissionais é decisivo para a criação de boas estratégias nas redes sociais. Além de estabelecer ações integradas, otimizar o tempo e investimento, a atuação ética será contemplada e priorizada. Saiba porque contratar a Santé neste outro post aqui.
Para saber mais sobre presença ética nas redes sociais, baixe o nosso e-book “Redes Sociais para Médicos: como conciliar ética e visibilidade”. Material online, completo e gratuito!