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Marketing e Compliance na Área da Saúde

Marketing e Compliance na Saúde

Nos últimos tempos, vivenciamos uma mudança no setor de saúde voltada ao compliance. As regras mudaram, as práticas também. Porém, ao contrário do que muitos pensam, é possível realizar ações de Marketing aderindo às novas regras de compliance da área da Saúde. 

Primeiramente, é fundamental que a agência ou o profissional de marketing conheça essas questões para elaborar ações de resultado que não firam as regras de compliance. Dessa forma, é possível trabalhar sua imagem no mercado dentro dos princípios do compliance, da ética e do próprio marketing para a área da saúde. Trata-se de um ponto importante para atender às exigências dos novos tempos e não colocar a clínica, o hospital ou você, como profissional da saúde, em uma situação inapropriada.

O que é compliance na saúde

Um jeito fácil de entender o que é compliance é conhecer a origem da palavra. Ela vem do inglês. É uma variação do verbo “to comply”, que significa, em síntese, o ato de seguir as regras.

Todas as empresas ou, pelo menos, a grande maioria delas, possuem políticas e normas que devem ser seguidas. Especialmente as empresas da área da saúde detêm muitos desses regimentos, tanto internos quanto externos. Eles existem para garantir a ética e a confiabilidade das relações.

Mediante esse cenário, o compliance é como uma espécie de guarda-chuva, debaixo do qual estão todas essas normas. Elas estendem-se à rede de relacionamento como um todo, inclusive com os fornecedores. Com isso, o s serviços em saúde garantem a manutenção da sua credibilidade.

Os benefícios do compliance na saúde estão centrados na transparência da execução dos serviços, nas relações com os diversos interlocutores e na imagem da instituição ou empresa de saúde. Os resultados se refletem diretamente na gestão da marca e em como os pacientes se relacionam com ela.

Como aplicar o compliance no Marketing em Saúde

Aparentemente, não é fácil ter de seguir tantas regras, que parecem engessar a possibilidade de realizar qualquer iniciativa capaz de colocar o serviço ou o profissional da saúde “na vitrine”. Afinal, a pergunta que sempre se faz quando uma ideia surge, é se ela pode ser executada devido às regras de compliance.

Obviamente, essa avaliação precisa ser feita. Afinal, é a credibilidade e confiança da marca do serviço em saúde que estarão expostas. O compliance cuida para que elas não sejam envolvidas em algo capaz de comprometer a sua idoneidade. No entanto, isso não significa que o marketing está de mãos atadas. Muito pelo contrário.

O marketing em saúde pode ser usado atendendo às regras de compliance. Pode atuar justamente no fortalecimento da marca reforçando e divulgando as práticas éticas. Uma analogia que pode servir para exemplificar o quanto o compliance pode trazer de ganho para o setor da saúde é compará-lo às certificações de qualidade e acreditações da área da saúde que os hospitais, por exemplo, sempre buscam. Toda vez que um estabelecimento consegue o reconhecimento que trabalhou arduamente para conquistar, isso é propagado de alguma forma. Ou seja, colabora com o marketing, e não o inverso.

O que o compliance exige, então, é isso: trabalho árduo e constância para gerar esse reconhecimento que um trabalho ético e de marketing em saúde é capaz de reforçar. A questão é pensar se o planejado atende às normas de conduta.

Marketing de Conteúdo na Saúde e Compliance

Por exemplo, Código de Ética Médica, no artigo 11, veda ao médico “permitir que sua participação na divulgação de assuntos médicos, em qualquer meio de comunicação de massa, deixe de ter caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade”.

Essa é uma norma que pode (e deve) estar no compliance e pode facilmente ser seguida pelo marketing, sem qualquer preocupação. Mesmo porque uma das estratégias do marketing é o  marketing de conteúdo. O propósito principal dessa estratégia é justamente produzir textos, vídeos e outros materiais com “caráter exclusivamente de esclarecimento e educação da sociedade”.

Todas essas informações podem constar em um blog do hospital e ser escritos de acordo com outras normas de compliance que também fazem parte do Código de Ética, ou seja, cuidando para não “divulgar informações sobre assunto médico de forma sensacionalista, promocional ou de conteúdo inverídico”.

Viu só como é possível aplicar o compliance sem precisar reduzir as estratégias de marketing em saúde? Mesmo nas redes sociais, isso é possível de ser feito. Só é preciso ter atenção ao que preconizam as normas. Contudo, pelo dinamismo das redes sociais e a livre expressão das pessoas nesses meios, é preciso criar diretivas específicas para cuidar, em uma conversa, para não dar margem a má interpretação ou repassar informações que não se devem. Afinal, uma orientação em saúde não deve substituir nunca o atendimento presencial.

Quer saber mais sobre como aplicar o compliance no marketing? Podemos agendar uma conversa a respeito. Entre em contato e saiba como podemos contribuir com sua estratégia!

 

 

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