Você já deve ter percebido a mudança no seu consultório: pacientes que chegam até você através de pesquisas sobre saúde na internet. As pesquisas sobre profissionais de saúde no “Google” crescem a cada dia. E não somente sobre as qualificações do profissional desejado. Crescem também as consultas sobre os sintomas e tratamentos, em busca de orientação sobre a especialidade a ser consultada, e também as pesquisas em busca da confirmação do diagnóstico recebido no consultório. Por isso tantos profissionais da Saúde tem investido em disponibilizar informação no meio digital.
Alguns estudos realizados nos últimos anos têm traduzido em números esse novo hábito.
Um levantamento feito pelo Minuto Saudável, empresa do grupo Consulta Remédios, chegou a uma conclusão aterradora: 94,4% dos brasileiros que responderam o questionário afirmaram que buscam informações de Saúde na internet. A maior parte das consultas é referente a sintomas e tratamentos de doenças, medicamentos e bulas.
Uma parcela menor (16%) realiza buscas sobre alimentação saudável e dietas, enquanto 11% buscam por exercícios físicos e hábitos saudáveis. Apenas 9% procuram por notícias da área.
Esse levantamento escutou 6.361 brasileiros de 26 estados e o Distrito Federal. Outro dado interessante mostra que 63% dos entrevistados consideram “fundamental” que o conteúdo publicado na internet tenha sido criado ou revisado por um profissional da saúde ou médico especialista. 33,8% acham “importante” e apenas 0,8% não dão importância ao autor da informação.
O momento em que essas buscas são feitas reforça a importância da produção de conteúdo de qualidade e confiável sobre saúde. Pelo menos 25,2% dos entrevistados não ficam satisfeitos com as informações passadas pelo profissionais, e realizam buscas após as consultas para entender melhor as doenças. Enquanto 29,4% pesquisam sobre saúde constantemente, mesmo antes de se consultarem.
Qual o impacto do conteúdo na vida dos que buscam informação sobre saúde?
Junto com o crescimento dos números de pesquisas sobre saúde na internet, há também o aumento de brasileiros realizando “autodiagnósticos” e, como consequência, a automedicação. O número de internautas realizando autodiagnósticos aumentou de 40% em 2016 para 40,9% em 2018. Em 2018, 79% dos brasileiros admitiram fazer uso de medicamentos sem prescrição médica.
O levantamento foi feito pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) entidade de pesquisa e pós-graduação na área farmacêutica. Após ouvirem 2.090 pessoas com mais de 16 anos, de 120 municípios, incluindo todas as capitais, o perfil desses “pacientes do Dr. Google” foi surpreendente.
Imaginava-se que os adeptos ao autodiagnóstico o realizavam por não terem acesso ao médico. Porém, o levantamento atestou o oposto. 55 % dos “diagnósticos” são feitos por pessoas das classes A e B e pelo menos 63, 84% possuem ensino superior. Em sua maioria, jovens entre 16 e 34 anos.
A hipótese criada pelos pesquisadores do ICTQ é que os jovens são mais imediatistas. Por terem acesso à internet, principalmente pelos smartphones, acabam pesquisando sintomas mais simples, como dores de cabeça, estômago e alergias, e rapidamente encontram um medicamento que ameniza seus sintomas. Porém, esses remédios, que muitas vezes não precisam de prescrição médica, não tratam a causa dos problemas. Esse jovens correm o risco de mascarar doenças mais graves, que apenas seriam identificadas com um diagnóstico médico e exames. Além disso, há casos de intoxicação pelo uso de medicamentos e também de dependência.
Esses dados mostram como é importante ter cuidado ao citar remédios e tratamentos, para não incentivar seu uso sem prescrição. O profissional da saúde, ao criar conteúdo de qualidade sobre sua especialidade na internet, deve se posicionar de forma a combater esse tipo de comportamento.
Oportunidade e Responsabilidade
Como vimos, não há mais como manter-se indiferente à internet. A maioria esmagadora dos pacientes vai ao “Google” antes e depois de ir ao consultório. As redes sociais, os sites de classificação dos profissionais e os fóruns de debate entre pacientes fazem com que, mesmo sem querer, o seu nome e a sua imagem circulem pela rede. Ter uma estratégia de marketing adequada a esse novo cenário é fundamental para preservar seus valores e sua reputação.
Hoje, as estratégias mais efetivas para quem quer ganhar destaque nas redes envolvem o Marketing Digital e de Conteúdo. Com eles, você dissemina seus conhecimentos sobre sua especialidade em caráter educativo. A proposta é orientar a população em geral. A sociedade ganha conhecimento, enquanto você ganha autoridade. Assim, quando alguém realizar alguma pesquisa de saúde na internet, certamente encontrará o seu nome. Sua imagem deve estar associada à credibilidade e informação confiável. Constrói-se, assim, sua autoridade e maior visibilidade no meio digital.
Cuide da sua imagem. Procure uma consultoria de Marketing Digital especializada na área da Saúde para auxiliá-lo a produzir conteúdos e conquistar visibilidade. A Santé possui mais de 15 anos de experiência no mercado. Converse com os nossos profissionais!
*Conteúdo atualizado em novembro de 2019.
Confira também:
Ebook – Marketing Digital na Saúde: como começar?. O material é gratuito e oferece mais detalhes sobre a estratégia que está revolucionando a área da saúde. Para acessá-lo, basta clicar no link abaixo: